Na última quinta-feira, 4, a profissional Doula (assistente de parto) Vitória Cordeiro, acompanhando uma gestante e seu cônjuge, enfrentou uma série de situações para exercer seu trabalho no Hospital e Maternidade Dr. Moura Ferreira, em Acaraú. O hospital é filantrópico, não é gerido pela Prefeitura de Acaraú, mas recebe recursos do SUS.
Conforme a denunciante, ao chegar à instituição e se apresentar na recepção, foi informada de que a presença dela e do acompanhante não seria permitida simultaneamente, obrigando-os a escolher quem entraria.
Durante a triagem com a enfermeira Cleciane, a Doula apresentou as leis que garantem a presença tanto do acompanhante quanto da Doula durante o parto, porém, a enfermeira alegou desconhecimento sobre o assunto. Mais tarde, ao tentar dialogar com a Enfermeira Chefe Keila, foi informada de que as Doulas devem pagar uma taxa de 20% do valor recebido para acompanhar partos na instituição.
A situação se agravou quando a Doula foi encaminhada à diretora do hospital, Filomena, que insistiu na cobrança ilegal e ameaçou tomar medidas legais caso não fosse efetuada. Mesmo com autorização do médico para entrar no centro cirúrgico, a diretora impediu a presença da Doula, deixando-a em uma situação constrangedora e coagida.
Diante da pressão e do desconforto da gestante e seu parceiro, a Doula optou por não acompanhar o parto, priorizando a presença do pai.
O caso expõe as dificuldades enfrentadas pelas Doulas para exercer seu trabalho em alguns hospitais, desrespeitando os direitos das gestantes e profissionais de assistência ao parto.
Confira o vídeo em que Vitória conta em detalhes tudo que aconteceu!⬆️
Com informações do Sobral Online
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